Arquétipos
Arquétipo de marca
No vasto universo do branding, onde as marcas competem pela atenção e lealdade dos consumidores, a metodologia dos arquétipos de Jung emerge como uma bússola confiável na construção de narrativas que transcendem o convencional. Fundamentada na psicologia analítica de Carl Gustav Jung, essa abordagem oferece uma compreensão profunda das motivações humanas, proporcionando às marcas uma oportunidade única de se conectar emocionalmente e construir laços duradouros com seu público.
A compreensão dos arquétipos de marca é como desvendar os códigos secretos que conectam uma empresa ao coração de seu público. Nesse artigo sobre arquétipos de marca, mergulhamos nas profundezas dessa poderosa ferramenta, descobrindo como ela pode moldar a identidade e a narrativa de uma marca de maneiras profundas e significativas.

Os arquétipos são padrões universais que transcendem culturas e épocas, encontrando ressonância em todos nós. A noção de Herói, Sábio, Amante e muitos outros permeia o inconsciente coletivo, criando uma linguagem simbólica que vai além das palavras e se manifesta nas histórias que contamos e nas marcas que amamos.
Desvendando a Identidade:

Ao aplicar os arquétipos ao branding, as marcas ganham a capacidade de contar histórias poderosas que vão além dos produtos e serviços. Elas se tornam protagonistas em narrativas épicas, desencadeando emoções e construindo conexões duradouras com seu público.
A Jornada do Consumidor:
Ao alinhar os arquétipos de marca com os desejos e aspirações do público, as empresas podem criar experiências autênticas que ressoam em cada etapa da jornada, construindo lealdade e afinidade.
O Poder Transformador:
Fica evidente que os arquétipos de marca não são apenas ferramentas de identidade visual, são agentes de transformação. Empresas que compreendem e aplicam esses padrões não apenas se destacam, mas também moldam a cultura, influenciam comportamentos e deixam uma marca duradoura na mente de seus consumidores.
Os 12 Arquétipos e suas Implicações na Construção de Marcas:

Após adquirir conhecimento sobre os arquétipos de marca e sua capacidade extraordinária de aprimorar a conexão entre uma empresa e seu consumidor, é o momento de aprofundar ainda mais nosso entendimento sobre esses elementos essenciais.
No total, existem 12, que são:
O Inocente;
O Sábio;
O Herói;
O Fora da Lei;
O Explorador;
O Mago;
A Pessoa Comum;
O Amante;
O Bobo;
O Cuidador;
O Criador;
O Governante.
Inocente:
O Inocente é guiado pela pureza e pela simplicidade. Marcas que adotam esse arquétipo buscam criar uma experiência de marca positiva, associada a valores como otimismo e confiança.
Exemplo: Disney
Sábio:
A busca pelo conhecimento e a sabedoria são os pilares do Arquétipo do Sábio. Empresas que o abraçam são vistas como autoridades em seus campos, buscando educar e iluminar seus clientes.
Exemplo: Google
Herói:
O Herói é movido pela superação e pela conquista. Marcas que adotam esse arquétipo aspiram inspirar seus clientes a enfrentarem desafios, superarem obstáculos e alcançarem seus objetivos mais ambiciosos.
Exemplo: Nike
Fora da Lei:
O Fora da lei desafia o status quo e busca a liberdade. Marcas que adotam esse arquétipo buscam atrair aqueles que buscam autenticidade, rebeldia e inovação.
Exemplo: Harley-Davidson.
Explorador:
A aventura e a descoberta definem o Arquétipo do Explorador. Marcas que o incorporam buscam atrair clientes que buscam novas experiências e desafios, proporcionando uma jornada emocionante.
Exemplo: The North Face.
Mago:
O Mago é movido pelo mistério e pela transformação. Marcas que adotam esse arquétipo buscam fornecer soluções inovadoras e inspirar seus clientes a alcançarem seus objetivos mais profundos.
Exemplo: Apple.
Pessoa Comum:
O "Cara Comum, busca integrar-se efetivamente à sociedade, identificando-se com a rotina e aceitando ser um entre muitos. Sua eficiência está ancorada na praticidade, factibilidade, democracia e acessibilidade, sem promessas grandiosas ou fórmulas mágicas.
Exemplo: Havaianas
Amante:
Sensualidade, paixão e luxo definem o Arquétipo do Amante. Marcas que o adotam buscam criar experiências sensoriais e emocionais profundas, conectando-se de forma íntima com seus clientes.
Exemplo: Victoria's Secret.
Bobo:
O Bobo encontra alegria na diversão e no humor. Marcas que adotam esse arquétipo buscam criar uma conexão descontraída, utilizando o riso como uma ferramenta para quebrar barreiras e construir relacionamentos.
Exemplo: Old Spice.
Cuidador:
A empatia e a compaixão são a base do Arquétipo do Cuidador. Empresas que o incorporam buscam estabelecer uma conexão emocional, mostrando preocupação genuína com o bem-estar de seus clientes.
Exemplo: Johnson & Johnson.
Criador:
A expressão única e a inovação definem o Arquétipo do Criador. Empresas que o incorporam buscam inspirar a criatividade e a originalidade em seus clientes, proporcionando produtos ou serviços únicos.
Exemplo: Lego.
Governante:
O Arquétipo do Governante é orientado pelo controle e pela liderança. Marcas que o abraçam buscam ser percebidas como líderes em seu setor, oferecendo qualidade e confiabilidade.
Exemplo: Rolex.
Explorar os arquétipos de marca é embarcar em uma jornada fascinante rumo à autenticidade e à conexão profunda com o público. Este artigo não apenas desmistifica esse conceito complexo, mas também inspira as marcas a descobrirem sua própria narrativa. Ao entender os arquétipos, as marcas têm a oportunidade não apenas de contar histórias, mas de se tornarem a história, deixando uma impressão indelével no mundo.
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By Daniel Guedes
Daniel é CEO da ID_Lab Comunicação e Design