Metaverso - o universo sem fronteiras
Daniel Guedes • December 3, 2021
Metaverso
o universo sem fronteiras da internet
A mudança do nome da empresa de Zuckerberg para Meta coloca o tema nos trends
O assunto está em alta desde que Mark Zuckerberg anunciou a alteração do nome Facebook para Meta, para expressar os direcionamentos. Ele não quer mais que a empresa seja vista como uma companhia principalmente de mídia social, mas do metaverso. A realidade 3D criada pela equipe de Zuckerberg é mais real do que a maioria das câmeras usadas na televisão e até no cinema.
O facebook se colocou à frente de um movimento da internet que não é novo, mas só está se materializando agora: a ampliação dos dados virtualizados. A gente já conversa, joga, estuda e trabalha olhando para uma tela. A ideia é transcender a simulação da presença e ele está investindo muitos recursos para mostrar pioneirismo.
Ainda que o metaverso precise de mais tempo para se consolidar, marcas de peso aceleram seus investimentos e ações para ocupar essa outra realidade. A Adidas e a Nike estão fazendo itens de vestuário para avater, a Disney quer integrar as experiências físicas dos parques com o digital. A gigante de games Epic vê no metaverso uma “oportunidade de trilhões”. Essas três marcas estão focadas no entretenimento, que é o lugar onde o metaverso começou a se delinear. Outras empresas querem expandir para o mundo corporativo.
A Microsoft, pioneira em muitos aspectos, também não ficou para trás. Foi ela que revolucionou os computadores pessoais e introduziu importantes ferramentas de trabalho, como o Word, Excel, PowerPoint e Teams. Em março de 2021, a empresa de Bill Gates já anunciou a sua versão de metaverso: o Microsoft Mesh. A primeira inovação proposta por eles é o uso de avatares animados em videoconferências do Teams, software muito usado para comunicação corporativa.
A experiência que a Microsoft propõe, por enquanto, é mais acessível por não exigir a aquisição de equipamentos específicos. Entretanto, a experiência de metaverso pode ser intensa com o uso dos equipamentos, como óculos de realidade virtual. Outros acessórios para ampliar a experiência sensorial já são projetados, como as luvas que permitem sentir temperatura e pressão. A necessidade de uma internet melhor é uma demanda que muitos países terão, conforme mais pessoas frequentam esse espaço digital. Outras preocupações com o metaverso incluem a coleta dos dados dos usuários, algo já discutido na era dos smartphones. A possível vigilância constante também assusta alguns.
Esse traz assunto é um universo de possibilidades. Essa é apenas a introdução a um mundo cybernético. Ainda precisamos falar sobre as questões econômicas que envolvem criptomoedas, tokens e blockchains. Continue nos acompanhando para a continuação do tema! Fala com a gente no instagram, queremos saber se esse infinito de imersão digital te empolga.
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By Raissa Vidal
Raissa Vidal é jornalista formada pela UFF com ênfase em audiovisual e fez intercâmbio em Comunicação Empresarial no Politécnico do Porto em Portugal.